A incontinência urinária(IU) – perda involuntária de urina – é considerado um problema de Saúde Pública, e sua prevalência aumenta com a idade.
Cerca de 70% dos portadores de IU possuem mais de 60 anos, embora possa ocorrer em qualquer faixa etária, em sua maioria são mulheres.
Existem diferentes tipos de incontinência e diversas causas – seja o próprio processo de envelhecimento, mudanças na qualidade das fibras musculares, problemas hormonais, a estrutura do sistema urinário, aquisição de doenças associadas e até uso de medicamentos.
A Fisioterapia é considerada hoje, um tratamento conservador, que atua desde a prevenção como na reabilitação das incontinências.
A realização de uma avaliação específica elegendo um tratamento adequado, começa por um processo educativo, nas mudanças comportamentais , exercícios de propriocepção, de percepção corporal, de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) até a utilização de técnicas e aparelhos específicos para cada tipo de incontinência. A Fisioterapia tem papel fundamental na reabilitação funcional, cognitiva, emocional e psicossocial desses pacientes, contribuindo para a promoção da saúde e sua autoestima.
Não se deve ter vergonha, há que conversar com o médico a respeito, realizar exames necessários e procurar um fisioterapeuta para ajudar. Esta conduta, pode fazer grande diferença tanto na melhora, quanto ajudar a impedir complicações decorrentes da perda de urina, assim como também pode levar à reabilitação dos sintomas.
Por Katia Pedreira Dias – Fisioterapeuta e Profissional da Educação Física –
Membro do Conselho Consultivo Gerontologia SBGG-RJ – Gestão 2016-2018